História

A área de Interação Humano-Computador (IHC) é um campo de estudo e de pesquisas que existe desde que pesquisadores da Computação, na década de 60,  se perguntaram sobre como fazer um programa que pudesse ser utilizado por pessoas, sem capacitação em Computação, da melhor maneira possível. 

  • Psicologia para entendimento do comportamento, pensamento e outros fatores humanos;
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  • Ergonomia no uso de sistemas computacionais

  • Antropologia e práticas de etnografia

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Com o passar dos anos a IHC foi ficando cada vez mais presente na sociedade, tendo como sua principal área de influência as interfaces entre os usuários e os aplicativos que eles utilizam. Possuímos hoje diversos exemplos dentro da nossa sociedade em que a área de IHC é altamente necessária: Painéis de bordo, gerenciadores de finanças, previsão do tempo, aplicativos de celular, jogos eletrônicos, prontuários eletrônicos, dentre muitos outros recursos que o desenvolvimento da IHC possibilitou a humanidade. Hoje em dia os profissionais dessa área são chamados de UX Designers. Entretanto, trabalham não somente com UX (Experiência de Usuário), mas também com outros termos importantes, como Acessibilidade e Usabilidade.


Mas qual a história dessa área? Como se teve a origem do interesse dos pesquisadores sobre a IHC? Como ela evoluiu com o passar dos anos?

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A área de IHC teve origem em aproximadamente 1960 com J.C.R. Licklider que propôs o início das pesquisas em aplicações centradas no usuário. Essa idéia foi auxiliada com a descoberta do processamento em tempo compartilhado (time-sharing), que permitiu que bons programadores passagem a “interagir” com computadores via terminais “remotos”.

Com o surgimento do VDU como novo dispositivo físico e do Sketchpad em 1962 que utilizava o programa (MIT) possibilitou a manipulação de imagens visuais em telas e também a entrada via caneta ótica (light pen).

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Na década de 60 Douglas Engelbart, pesquisador do Stanford Research Institute, propôs uso do computador como mecanismo de complementar a capacidade humana de resolução de problemas defendendo a necessidade de Toolkits apropriados tanto para produzir equipamento computacional como também softwares. O Projeto NSL/Augment a partir (1963~ 1968) inventou o mouse e o editor de texto, que auxiliou os programadores a utilizar os programas de edição da melhor maneira possível.

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Em 1980, os Toolkits possibilitaram o desenvolvimento da computação pessoal, como o desenvolvimento do LOGO pela equipe de Seymour Papert (MIT), uma linguagem de programação gráfica para crianças.

Em setembro de 1981 houve o surgimento do Windows, que possibilitou a utilização de uma tarefa por janela, que mapeou o fato de que os seres humanos trabalham, na verdade, com várias tarefas ao mesmo tempo e sob condições de interrupção constante.

Em 1991 Mark Weiser teve a idéia de uma computação embutida no ambiente de modo transparente que possibilitou o apoio ao usuário com a invenção do Calm computing, Natural interfaces, Augmented Reality, Context-aware computing.

Nos tempos mais atuais tivemos a influência de muitos pesquisadores na área de IHC como Don Norman, que possibilitou diversos avanços na área de Design dentro de IHC e continua com seus estudos até hoje.

Portanto pode-se notar como a área de IHC foi e ainda é extremamente necessária para a evolução das tecnologias atuais, voltadas cada vez mais na interação entre os aplicativos e os usuários que os utilizam. Cada dia mais essa área vem passando por novas descobertas e avanços que permitem cada vez mais facilitar essa interação e criar tecnologias cada vez mais especializadas nas necessidades humanas.

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